Editorial

 

Entusiasmados com o intenso e instigante trabalho feito no ENAPOL, vamos adiante, agora em relação ao corpo de mulher.

 

Neste número de Calidoscópio colhemos os efeitos de uma discussão em torno da violência contra a mulher e da própria ideia do que é ser mulher para os diferentes discursos.

 

Algo do feminino se coloca como alvo repetido da violência e nos questiona em relação ao seu lugar no social, nas parcerias amorosas e nos laços familiares.

 

O título de nossas jornadas, no singular, aponta para o ponto de gozo de cada mulher e ainda para o ponto opaco que marca o feminino e que pode retornar violentamente.

 

Convido-os a ler o que Cristiana Gallo diz dos desdobramentos da conversa com a Professora Heloísa Buarque de Almeida e dos efeitos que o tema suscita. Vocês poderão ouvir, ainda, a discussão, na íntegra, no áudio que disponibilizamos aqui, discussão que teve como mote inicial a exibição do filme Acusados, de Jonathan Kaplan.

 

Paola Salinas